sábado, dezembro 31, 2005

Fama e famosos

Nós, simples mortais, temos que conviver num só corpo com a persona e com o personagem, sob pena de nos chamarem de loucos. Não somos artistas, não somos famosos, um bom exemplo que me ocorre é o Pelé, lembra dele falando dele na terceira pessoa? Porque o Edson isso, ou o Edson aquilo, pois é, ele separa o cidadão Edson do personagem Pelé, no que eu acho - embora não entenda patavinas de psicologia - que ele faz muito bem.

Eu acho que separar a vida privada da vida pública, no caso de que é famoso, é quase uma obrigação. O público não tem nada que se intrometer com a vida privado do cidadão ou da cidadã, embora a multidão de fãs e os paparazzi não entendam desta forma, o pessoal mistura tudo. Sei que existe uma indústria que vive dessas fofocas, das notícias relacionadas com a vida dos artistas; a mídia acha que presta um serviço, divulgando, eu acho um tipo de mídia burra, mas respeito as opiniões divergentes.

Um dos casos que eu realmente não entendo aqui no Brasil é o excesso de divulgação que se dá por aqui para o ex-craque de futebol argentino Diego Maradona. Qualquer um sabe que as nossas relaçõe com "los hermanos" não são muito amistosas, o pessoal finge que se tolera e só. Qual a razão de dar tanto espaço para o baixinho? Estão faltando personagens no cenário nacional? Programas para ocupar o espaço? Com tanta gente desempregada por aqui eu duvido que este seja o motivo.

Gostaria de saber se a recíproca seria verdadeira, um programa com Pelé teria o mesmo espaço na televisão argentina?

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